FORÇA MOTRIZ

Somos Força Motriz, Pensamentos
Vagando no Éter da comunicação
Colhendo palavras, sentimentos
Semeando Amor em pura doação.

Encontrei a ti e junto com estes versos
Que são frutos desta minha emoção,
Traduzindo carinho à todos por certo
Espero tocar bem de leve teu coração.

Tú, que com amizade me homenageias
Infundindo em mim, esta gratidão
Certamente de mim, tu granjeias

Um lugar que é só teu e com razão.
Apesar da distância que nos permeia
Está aqui, no fundo do meu coração.


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quinta-feira, 30 de abril de 2009

Espelho


Espelho Mágico




Os espelhos são, em si mesmos, objetos mágicos por uma vocação que emerge de sua própria natureza física: espelhos refletem luz, e a luz tem muitas dimensões e significados.  É transpondo o espelho, portal entre dois mundos, que Alice vai conhecer o  estranho País das Maravilhas. A perdição de Narciso foi um espelho d'água. E é um espelho falante que desperta na rainha má, primeiro a inveja, depois o desejo de vingança contra a bela Branca de Neve.

Para magos e feiticeiras, o reconhecimento de um objeto como espelho depende apenas do poder de reflexão da luz que esse objeto possui. Portanto, para os ocultistas, espelho é qualquer superfície polida capaz de refletir luminosidade com maior ou menor intensidade.

Iniciado utiliza o espelho mágico para fins diversos. O primeiro deles é o desenvolvimento da vontade por meio do adestramento do olhar como recurso de expressão. Isso porque o controle da vontade se alcança justamente por meio do adestramento dos recursos de expressão do homem: o olhar, a palavra e os gestos.

Torna-se evidente, portanto,  que o princípio de funcionamento do espelho mágico é a sua propriedade de produzir uma luminosidade atrativa para o olhar favorável à concentração do observador num processo que almeja uma alteração do estado de consciência.

O grande ocultista, Papus, conclui que "...todos estes espelhos tem por único efeito concentrar em um ponto uma parcela da luz astral e de por a vida individualizada de cada um de nós em relação direta com a vida universal conservadora das formas."

Note-se que Papus refere-se sempre à luz astral. Infere-se daí, e não há motivo para pensar o contrário, que os espelhos refletem todos os espectros de luz, os visíveis e os invisíveis ao olho físico do humano em estado de consciência normal, ou seja, a vigília.

Se considerarmos os ensinamentos da tradição esotérica, admitindo que a luz astral possui uma espécie de memória universal, registro de todas as coisas presentes, passadas e futuras, resulta que o mago, fixando o olhar no reflexo do espelho ou partindo de concentração num ponto de luz comum, torna-se capaz de perceber a luz astral e nela distinguir ou acessar as informações que deseja obter. Os budhistas e teósofos denominam esse fluido cósmico e onipresente de Akasha.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Email para mim mesmo

E-mail para mim mesmo.

O que fazer para preencher a vida de alguém...  Para libertá-lo de alguma amarra... De alguma situação conflituosa, ou apenas, pura solidão ?
O que dizer em nome da amizade, sem desejar nada em troca.... Sem palavras de duplo sentido onde o interesse egoístico supera sempre a boa intenção ?
Como dizer o que precisaríamos, se o meio, a Internet, onde circulam os pensamentos digitalizados de uma forma apressada, cada vez mais resumida, indicando que não temos tempo à perder... Que não podemos analisar profundamente o problema  ou a situação do outro, porque temos que correr... Olhar o máximo de E-mail’s, para  adicionar ou deletar seus remetentes... Contactar o máximo, para dizer talvez um oi... até + e bjs. Que de tão apressados, não possuem nenhuma emoção, nenhum sabor, nenhum cheiro, nenhuma cor... Em nosso intelecto imaginário que seguro ao “mouse” (leme da minha viagem) , circula no Éter da comunicação, como um turista apressado. Marcando presença com frases curtas, palavras abreviadas, etc. e tal.
Oi, como estás?.. Não precisas responder. Tenho que acompanhar essa Tsunami, que me impele a correr pelos sites, blog’s, E-mail’s, Sms. E  por isso, não contes comigo. Diz apenas outra frase curta, indicadora de que me vistes antes de deletar-me e ficarei feliz... E me sentirei realizado. E sem nada ter feito de verdade, para ti ou para mim, constato: Foi apenas, enganação. Não soube nada, e nem fiz nada por ti. Falei, falei bem demais de mim. E a vida continuou fria, vazia... sem que houvesse ajudado a desembaraçar tuas amarras ou dissipado teus conflitos. Sem que te dissesse verdadeiramente o meu pensamento, com a transparência responsável, do meu entendimento e do meu exemplo, que talvez fornecesse elementos para te ajudar.  Sem que...
Como ? Alguém me chama ?..
É hora de sair do virtual e cair na real.
Até +.  Bjs,   Fui.
Valdemir  Costa.