(No meu Baú de recordações, essa entrevista feita à um, então, estudante de jornalísmo:)
P. Como poeta em que você difere dos outros?
R. Considerando que cada ser é único em individualidade, embora comum em essência, todos vemos, sentimos, vivenciamos um episódio ou sentimento de forma distinta podendo influenciar ou tocar os sentimentos de outras pessoas, por isso, acredito que a única diferença é a simplicidade como exprimo em meus versos, o cotidiano.
P. Esta simplicidade, não corre o risco de tornar-te piegas?
R. Talvez! Porém, desde que entendam minha mensagem, está tudo bem.
P. Vejamos: Quando em seu poema intitulado Professorinha, você diz:
“Quando a turma ensinas...
Explicando a lição com fervor,
Não! Nem sequer adivinhas
Que por ti sou todo amor
........................................”
P. Me parece de uma ingenuidade quase infantil...
R. É verdade! mas veja: Todos temos nosso lado infantil. Onde em algum momento, nos apaixonamos por nossa professora ou professor, nos casos das meninas. E é justo o que este poema traça.
P. Por outro lado, você vai ao outro extremo quando diz no poema
”Frenesi”... “Bocas molhadas beijando...
Enquanto a outra gozando...”
R. Canto o amor, o sexo de forma simples e direta, mas também com delicadeza como no soneto “Mulher” onde todas sentem-se homenageadas. E a propósito, meu livro “Elo de Rimas”,continua à venda, nas livrarias Jinkings e Paka Tatú entre outras...
P.O que você pretende com suas poesias ?
R - No soneto “ Elo de Rimas”, quando digo:
(Busco traduzir sentimentos
Sensações vividas ou imaginadas
Fruto de alguns momentos
No papel assim cristalizadas.)
acredito já ter respondido a essa tua pergunta.
P – Defina Valdemir por Valdemir.
R – Além de poeta, desenhista arquitetônico, sou acima de tudo, um estudante de misticismo.
P – Um estudante?... Soube que você é um Mestre Rosacruz... Um mestre em Reiki, pratica Yoga, Shiatsu, Oráculos Maia entre outras artes.
R – Bondade sua! Sou apenas um buscador do conhecimento que possibilite-me melhor ajudar meus semelhantes.
P – Como você vê o mundo atual , e como ajudá-lo ?
R - Estamos vivenciando um fim de ciclo, onde tsunamís, e outras catástrofes parecem cumprir velhas profecias, punindo os seres humanos. Pelo descaso e abuso com o nosso planeta e seus habitantes. Esquecemo-nos de nossa responsabilidade em cumprir o pouco que nos cabe.
P – Como discernir a competência de cada um de nós, nesse esquema ?
R – Compartilhamos cada pensamento e ato, com milhares de seres humanos que encontram-se sintonizados com nossa vibração. e quando fazemos algo que beneficia alguém ou ao nosso planeta, este ato, é refletido e repetido por milhares em diferentes partes do planeta, causando uma onda positiva de bem-estar e limpeza energética.
P – Como seria esse algo que poderíamos fazer ?
R – Através de atitudes gentis e compreensivas, propiciando que o perdão prevaleça em nossos corações mesmos quando nos sentimos prejudicados.
P – Isso já não foi proposto por muitos Avatares ? E até agora nada...
R – Como nada ? Há uma explosão de movimentos buscando uma cura Holística para o planeta, assim como para os seres em seus problemas individuais ou coletivos...Os templos estão cada vez mais cheios. Apesar da concepção de religiosidade que cada um está tendo atualmente, divergindo em muito, dos conceitos castradores existentes.
P – Então voltaremos ao Édem ?
R – Paradoxalmente, não! Conseguimos a cada dia melhorar. Mas sempre existirão coisas à fazer, à descobrir, a solucionar... senão encerraria a finalidade deste, que parece ser o único planeta que propicia testes, nos diversos níveis, para a evolução do ser.
P – Quer dizer que continuaremos vivenciando esses nossos velhos problemas ?
R – Certamente! Senão, alcançaríamos o samadhi... o êxtase do paraíso e estaríamos em outra dimensão e não mais neste lindo planeta azul.